29 de novembro de 2011

A avaliação formativa e o planejamento didático: usos e reflexões

O uso de métodos avaliativos demonstram a necessidade de conhecimento e controle da turma por parte do professore. Porém, e notando tal atividade avaliativa em sua importância, é preciso observar os sucessos e malogros da prática avaliativa em sua utilização. Também, juntamente com tais questões avaliativas, o planejamento prévio de ensino constitui fundamental ferramenta para se projetar a prática docente, pois ajusta o ideal ao real no ensino.

As injustiças e imprecisões de certas avaliações refletem negativamente na aprendizagem do aluno, classificando-o e, consequentemente, excluindo-o. Para suplantar tais problemas na realização de provas, trabalhos e demais atividades avaliadas, o conceito de avaliação formativa possibilita melhorias neste processo. A partir de uma concepção construtivista, onde o aluno é parte integrante e ativa do sistema, os métodos de avaliação formativa contemplam todas as ações e empenhos do aluno na escolha de sua nota. Sendo assim, a nota não é apenas um resultado final e objetivo, mas sim o resultado de todo um fazer desenvolvido pelo aluno e avaliado pelo professor em suas diversas estâncias; ou seja, a avaliação formativa compreende a formação do aluno além de conceitos e notas, possibilitando seu ensino e aprendizado através de toda e qualquer forma de assimilação do saber de forma positiva. 
O planejamento, questão por vezes tão cara aos professores, é outra importante prática que merece reflexão.
Planejar uma aula é antever seus prováveis desdobramentos, podendo-se assim trabalhar com possibilidades concretas de ação. Neste sentido, é de grande valia produzir um plano prévio acerca do ensinamento em visão, notando que neste plano constam possibilidades a serem executadas no ensino, aproximadas à realidade da classe. Com o passar do tempo docente, tal plano imediato de aula pode cair em desuso devido a experiência acumulada, porém, o planejamento é quase que indispensável aos novos professores em sua atuação e em novos contextos e meios. O planejamento evita falhas, ou, na ocorrência destas, remedia-as. Assim, contendo planos de ações e guias para o ensino prático, o planejamento representa uma importante ferramenta no ensinamento, e seu uso, se não obrigatório, seria ao menos de alta esperteza e inteligência por parte do professor; afinal, planejar é antecipar, desenvolver e refletir acerca das próprias ações docentes, e só vem a trazer benefícios. 

18 de novembro de 2011

As novas didáticas propostas por Philippe Perrenoud

As novas didáticas propostas pelo sociólogo suíço Philippe Perrenoud, no âmbito do ensino/aprendizado, podem ser notadas pelos aspectos abaixo:
- Importância do aluno no aprendizado;
- Construção progressiva dos saberes e de saber-fazer;
- Receptividade da escola à vida;
- Respeito à diversidade;
- Autonomia da criança;
- Motivação; 
- Cooperação;
- Desenvolvimento da pessoa.
É válido lembrar que nem todos estes aspectos são considerados pelos professores, bem como esta lista é incompleta; porém, tais possibilidades no ensino permitem transpor as didáticas tradicionais e favorecem um ensino/aprendizado mais dinâmico e satisfatório.

#Referência:
PERRENOUD, P. Práticas pedagógicas, profissão docente e formação. Lisboa: Dom Quixote, 1997.