Afinal, pra quê serve a escola?
Partindo desta questão, notamos de imediato os problemas que o próprio conceito de 'escola' embarca.
Porém, adotando uma concepção de escola enquanto necessidade social, esta rápida analise recai sobre o aspecto sócio-utilitário que as instituições de ensino contém.
A escola contemporânea, a despeito das variadas e diversas formas de funcionamento, é permeada pelas contradições entre as aparências formais e as realidades factuais (SACRISTÁN; GOMEZ, 1998, p. 21), e assim, a busca pelo equilíbrio entre o real e o ideal constituem uma importante abordagem ao compreendimento da dinâmica escolar. Destarte, ao que me parece, a função da escola - enquanto reflexo da sociedade em que está inserida - é otimizar o ensino de modo que conduza o indivíduo ao aprendizado pleno, útil e necessário aos anseios sociais de determinada época, local, cultura, sistema, etc.
No que diz respeito a utilidade do ensino, fica claro e compreendido que a escola atrela-se de maneira intrínseca ao meio social circundante, produzindo e reproduzindo ensinamentos que venham à servir de maneira útil às necessidades coletivas. Assim, tem por excelência a capacidade de transmitir o conhecimento indispensável a vida do indivíduo em todos os níveis, desde o profissional até as 'boas' normas de convívio social.
Por fim, cabe-me ressaltar que esta abordagem sócio-educativa da escola retrata não apenas a importância desta instituição para a sociedade, mas também, destaca a forte relação entre o 'mundo social' e o 'mundo escolar'; aparentemente distintos, por vezes paralelos, mas sempre conectados.
#Referência:
As funções sociais da escola: da reprodução à reconstrução do conhecimento e da experiência. In: Sacristán, J.G. e Gomez, A.I.P. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
Nenhum comentário:
Postar um comentário